Malba Tahan é o pseudônimo do professor
de matemática e engenheiro civil Júlio César de Mello e Souza, autor de cerca
de 120 livros. Carioca, foi um dos maiores divulgadores da matemática no
Brasil.
A história é narrada por Hank Tade-Maiá, que após
encontrar o persa Beremiz e fascinar-se com seu talento matemático o convida a
seguir viagem para Bagdá. Assim a obra é composta por grandes resoluções de
problemas matemáticos por Beremiz, o Homem que calculava. Ele desenvolveu a
habilidade de calcular com auxílio da natureza, contando ovelhas, número de
folhas de uma árvore, pássaros que voavam sobre sua cabeça, etc...
A redação do livro gira em torno das proezas
matemáticas do Homem que Calculava que resolve antigos enigmas matemáticos e
histórias, como, por exemplo, o surgimento do xadrez, o “x” da vida, as pérolas
do rajá etc. Tem por base os costumes e as tradições árabes, os quais marcam o
enredo do romance.
Malba explora as mais diversas áreas da matemática,
o que estimula o interesse do leitor a essa ciência tão nobre. Através de
histórias e lendas os problemas matemáticos são introduzidos e solucionados de
forma espetacular.
O Homem que Calculava foi premiado pela Academia Brasileira de Letras e traduzido
em doze idiomas, com dezenas de edições em português.
Título: O homem que Calculava
Autor: Malba Tahan
Páginas: 346
Editora: Círculo do Livro
Edição: Integral 1983
Resenha escrita por Elen Ximenes
Participante desde 2012
Seja o primeiro a comentar!
Postar um comentário